O BARÃO - 2011



O Barão, inspirado na obra de Branquinho da Fonseca, é um remake neuro-gótico dum filme fantasma realizado durante a II Guerra Mundial e supostamente proibido pelo Ditador por retratar um tiranete, um vampiro marialva que aterrorizava os habitantes duma região montanhosa. A narrativa, expressionisticamente hipnótica, conduz o Inspector-Narrador-Espectador por uma natureza insólita até ao castelo do Barão. O Barão é um camaleão emocional. Ora se apresenta dócil, ou irascível, um homem-javali, “uma pura besta”. Vive um amor aprisionado, dentro e fora de si. Um amor inatingível. Um ideal corrompido. Idalina, criada aristocrata paira pelo castelo. A sua esguia e esquiva figura perturba o Inspector. O Inspector é arrastado para uma noite sem contornos definidos. Figuras mitológicas irrompem no intervalo: uma Tuna escravizada, músicos encapuçados liderados por um maestro ciclope. E o Barão.Terror Castiço! 


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